domingo, 5 de fevereiro de 2017

Um romance de whatsapp não me basta! Um reflexão sobre amores virtuais...

Meu amor de emoji , sobre amores instantâneos, sobre amores virtuais... 



Palavras escritas podem ser tão cheia de emoções cruas e poderosas, entretanto elas podem nos trair facilmente quando explicamos nossos sentimentos mais profundos usando a tecnologia moderna!

Em um mundo de movimentos rápidos, não é mais incomum começar um relacionamento com alguém especial por meio de aplicativos no quais confiamos nossas vidas!

Quando falamos em um amor virtual não falamos de um amor platônico. No amor platônico, você conhece um sapo e o idealiza um príncipe encantado, no virtual, você conhece um príncipe encantado e..... ohhhhhh  ele é um sapo!

Ilusões à parte, a verdade é que a Internet chegou para mexer com a libido e as fantasias de todo nós mortais que protegidos pela telinha podem ser o que não são ter o que não tem e falar o que jamais diriam em público sem ruborizar. Para uma decepção para outros salvação. Para todos salve-se quem puder!

Gostaria que existisse um emoji que expressasse o seguinte: " Acho que você não está disponível", ou "Por favor, ignore, esqueça tudo que foi dito", porque no fundo eu gostaria de poder imaginar que as coisas poderiam voltar a serem mais simples. Era tão bom o tempo no qual aguardávamos ansiosos por cartas de amores simples que garantiam aquela sensação maravilhosa de se apaixonar por alguém descrito e desenhado tentadoramente.

Pela segunda vez em duas semanas, escrevi uma mensagem longa para o meu “amor virtual” explicando porque eu acho que deveríamos parar de nos comunicar apenas através de likes e por aplicativos da moda. Expliquei para ele porque prefiro um encontro, no qual podemos conversar olho no olho antes de fazer planos precipitados para um futuro. Se olharmos francamente construímos emoções com base em perguntas e respostas mega aceleradas e com uma boa cota de emojis beijando e se amando!

Busquei explicar melhor que...  Hoje estou fazendo um caminho no qual dou o meu melhor, estou vivenciando uma cura emocional e realizando uma auto-transformação, sei que muitas vezes não estar presente, mas sinto que preferia estar dando meus próximos passos sem recorrer a visualizações de comentários ou correndo para olhar meu whatsapp. Seria tão ruim assim nos afastarmos desse jogo de perguntas e respostas na qual aguardamos apenas um feedback recheado de sorrisos polegares? Não da para negar que uma relação virtual é um tanto intrigante e muitas vezes confusa, pois vivemos em uma montanha russa de amor e prazer no qual há um sobe e desce de perguntas e respostas instantâneas!

Isso pôs um fim ao meu romance cheio de app.

Depois que terminou nosso romance de emoji sem que tivéssemos uma chance de compartilhar um abraço, lembrei muitas vezes de você, e resolvi me consolar escrevendo em meu diário no qual observo meu progresso emociona. É assim que preencho os minutos que normalmente teriam sido gastos conversando conectados.

Não nego que fiquei algumas noites com as mãos agarradas na telinha com os dedos coçando prontos para “sorrir” “beijar” ou “chorar de tanto rir” com o toque de um botão, ou então um sorriso ridículo de temor...

Talvez nosso romance tivesse funcionado, se ao invés disso estivéssemos dançados lenta e intimamente na cozinha uma música que compartilhei na semana passada? Ou se pudéssemos nos sentar diante de uma fogueira e ter lido apaixonadamente em voz alta aqueles poema que amamos? Se ao menos eu pudesse saborear as emoções retratadas em seus olhos e em seu sorriso, em vez de adivinhar se seu coração pulou uma batida ao olhar para essas palavras na forma digitada.

Já não quero copiar e colar o conteúdo do meu coração transbordante em uma mensagem simples. Seria realmente tão ruim ser antiquado quando se trata de amor?

Por enquanto, é mais fácil manter-me como o centro do meu mundo quando tais comunicações são inexistentes e, embora eu pense na experiência com carinho, estou prestes a me tornar a melhor versão de mim mesmo.

Escolhi voltar para o meu diário como uma saída para escrever sobre os meus sonhos de esperanças, pois é assim que poderei crescer....

por
Martína Mädche, advogada
OAB/RS 60.281


Martína Mädche, sou fundadora do blog, sendo que este projeto busca inspirar e transformar as vidas de pessoas. Tenho familiaridade com as conversas internas que temos. Conheço pessoalmente o diálogo interno negativo que e se manifesta a vergonha em tudo: relacionamentos, comunicação, parentalidade, o caminhar da vida. Através de minhas experiências familiares e profissionais, procuro ajudar homens e mulheres a percorrerem o processo de libertar-se de suas lutas internas. Nesse blog encontrarão orientações, diversas práticas e treinamentos que visam dar apoio  em momentos de conflito e crise familiares. 


Caso precise entrar em contato: Martína Mädche

Advogada e Profissional de Ajuda.
Contato: martina.madche@gmail.com

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