sábado, 22 de julho de 2017

Se ele quiser partir, deixe! Quando amores se vão...

Se ele quiser ir, deixe-o! 


Gostaria que os amores fossem obrigados a ficar...

Mas a verdade é que alguns nos deixam.

Embora possa ter controle sobre meus pensamentos e refletir sobre o porquê de terem ido, meu coração escolhe se rebelar e dizer não! 

Somos seres humanos condicionados com uma miríade de emoções que são desencadeadas pelas situações mais absurdas.

Eu mal consigo entender a mim mesma, imagina se vou entender porque ele não quer ficar... mas se ele quiser ir, deixe-o ir.

Não vou obriga-lo a ficar. E definitivamente não vou te dar orientações sobre as melhores dicas para manter um amor. Por mais que tentemos, nada segura uma pessoa que quer ir de verdade.

A realidade é diferente das nossas construções mentais. Gostaríamos de acreditar que a pessoa que mais amamos nunca nos deixaria. Nos atiramos em um desejo de um sentido eterno, de um para sempre..., toda vez que estamos em um novo relacionamento, tentamos fazer nossa nova realidade.

Mas a realidade é que as pessoas e as circunstâncias mudam.

O que começou ontem pode terminar a qualquer momento. Negar essa verdade é tão inútil como esperar um vôo em uma estação de trem.

Deixe eles irem.

As pessoas entram em nossas vidas por um motivo - e eles partem por um motivo. Não procure ou pense demais. Quando você os deixa, a razão se manifesta.

Talvez quando os deixemos ir, outra pessoa entrará em nossas vidas.

Talvez a pessoa que estamos deixando é no fundo nós mesmos. E talvez, a pessoa que estamos deixando ir quem sabe entre novamente em nossas vidas de novo. Nunca conheceremos o motivo por trás de uma perda intensa até chegar a um acordo com ele.

Em vez de agarrar e segurar aquela pessoa que quer ir, use seus braços para abrir a porta para elas.

Observe-os enquanto eles saem, e saiba que o que está destinado a acontecer um dia será... 

Liberte-os e confie porque se existe algo é a lei da atração, pois o lado norte do imã sempre encontra o lado sul. Se você é o sul do seu amor, ele encontrará seu caminho de volta até você.

E se ele não, acreditar... você encontrará o norte que você deve atrair.

Se quiser sair, saiba que a escolha mais lógica é deixá-lo partir. Tudo o que podes tentar fazer é insano. Nem tente descobrir como deves deixá-lo ir.

Deixe-o passar da mesma forma que jogaria uma pedra no mar. Não pensa no que será da pedra. Você não sabe se poderá atingir as profundezas do oceano ou se uma onda poderá empurrá-lo de volta para você. Você simplesmente joga.

Jogue essa pedra e saiba que você estará bem. Rupturas, inicialmente doem, mas depois nos torna mais fortes.

Deixa ele ir.

Se ele não a ama o suficiente para ficar, ame-o o suficiente para deixá-lo partir.

Talvez não haja uma ideia absoluta sobre o amor. O fato é que identificamos o amor de acordo com nossas experiências. Dito isto, se o que você ama quer ir, acredite que deixá-lo ir é a última forma de amor.

Construa sua percepção em torno dessa noção e viva por ela. Considere cada segundo gasto sem eles é uma chance para o seu amor crescer.

Deixe o seu amor crescer e mostre-lhes a saída.

Não é culpa sua e, provavelmente, também não é culpa dele. Qual o motivo da culpa se não tem culpa?

Tudo na vida são fluxos, e devemos fluir com eles.


por Martína Mädche, sou escritora do blog, sendo que este projeto busca inspirar e transformar as vidas de pessoas. Tenho familiaridade com as conversas internas que temos. Conheço pessoalmente o diálogo interno negativo que e se manifesta a vergonha em tudo: relacionamentos, comunicação, parentalidade, o caminhar da vida. Através de minhas experiências familiares e profissionais, procuro ajudar homens e mulheres a percorrerem o processo de libertar-se de suas lutas internas. Nesse blog encontrarão orientações, diversas práticas e treinamentos que visam dar apoio  em momentos de conflito e crise familiares. 

Caso precise entrar em contato: Martína Mädche
Advogada e Profissional de Ajuda.
Contato: martina.madche@gmail.com
Grupo de Apoio do face: Separei e Agora?
Comunidade: Martina.Mädche
Comunidade: Divórcio para Eles
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terça-feira, 18 de julho de 2017

Quatro passos para primeiros socorros emocionais...

Orientações para curar dores emocionais..

Às vezes é difícil viver dentro da minha própria pele.

Em 2011 foi um ano difícil para mim decidi me separar, meus filhos estavam doentes, perdi todos meus amigos e minha família, roubaram três vezes minha casa, perdi minha empresa, meu emprego, fiquei meses desempregada, assim meu coração foi quebrado e esmigalhado diversas vezes durante aquele ano. 

Mês após mês era um novo desgosto, continuei a me afirmar corajosamente. Fui machucada e quebrada repetidamente inúmeras vezes.

Na verdade nunca tive medo de estar sozinha, mas tive medo de verdade de que nunca mais me encontraria, tive medo de nunca mais ser.

Imagine por um momento como pode ser, para manter a pouca esperança de que haja algo por aí, além de dor e sofrimento implacáveis. Para sentir que qualquer beleza que tenhamos dentro de nós, nunca mais seja apreciada. Para realmente acreditar que nada mudará, que nunca mais sairemos do fundo do poço.

Quando me encontrei neste momento, decidi que eu era suficiente. Me assentei. Me tirei do jogo. Fiz isso para me permitir realmente praticar autocuidado. Queria chegar a um ponto em que eu não me sentiria mais destroçada e quebrada. Precisava recuperar minha crença em qualquer coisa que fosse boa em meu caminho.

Fiquei nesse estado por algumas meses até anos, não sabia o que era sentir paz ou alívio, porém no momento em que pisei fora desse plano, quando tentei me afastar quando uma oportunidade surgiu de forma inesperada, foi o momento em que percebi exatamente como estava destroçada. 

Percebi que havia me colocado em um buraco muito fundo mesmo.

Não conseguia mais conviver com pessoas, principalmente estranhos sem sentir uma sensação de pavor e pânico. Fui de uma mulher perfeitamente normal, que curtia a vida em um flerte para uma pessoa quebrada tentando o seu melhor para não se despedaçar mais ainda. Percebi naquele momento quanto dano havia sido feito no passado.

Estive tão ocupada avançando e me empurrando para estar bem que não percebi que não estava bem.

Então me permiti e assumi que: "Não estou bem".

Preciso de mais amor do que nunca. Tenho mais amor em mim para dar do que qualquer um quer, e isto também está me machucando.

Era tão fácil simplesmente reparar essas rachaduras e fingir que tudo estava bem, mas com cada nova ruptura, as rachaduras anteriores só ficaram mais profundas. Tenho colocado um Band-Aid sobre um buraco de bala que está sangrando todo esse tempo.

Quando estamos com dor emocional tão profunda, nem sempre vemos a extensão total do dano. Para mim, levou uma pausa muito longa e, e mesmo quando me permiti um ressurgimento para a arena de namoro fui ver que estou longe de estar bem. Claro, que haviam outras questões estressantes da vida que exacerbam essa dor e ajudam a disfarçar sua verdadeira causa ao mesmo tempo. Nos distraímos de nos aproximarmos mais; Nós sentimos que, porque estamos funcionando/caminhando no dia-a-dia, devemos estar bem.

E ainda não estamos. Somos pessoas quebradas cuja força e perseverança também nos impedem de curar.

Quando ficamos doentes ou feridos, sabemos que precisamos de descanso e cuidados extras para curar. Nós tomamos nossos remédios ou utilizamos métodos de cura holísticos. Nós ficamos descansando mais, nos tratamos mais gentilmente e geralmente compreendemos que é preciso tempo para se recuperar de uma doença ou uma lesão. E, no entanto, quando temos doenças ou lesões emocionais, simplesmente continuamos como se nada mudasse. Nós nem sempre observamos os cuidados necessários, até mesmo a necessidade de repouso ou de descanso ou mesmo o suporte que precisamos. Raramente no permitimos a dar tempo suficiente para curar e esperamos que, em vez disso, devemos recuperar instantaneamente nossas vidas antigas.


Fazer isso - ter essa atitude em relação à dor emocional - nos impede de curar completamente.

Quando somos capazes de ver nossa dor emocional equivalente a dor física, podemos então começar a tratá-la de acordo.

Este é o primeiro passo na emergência do pronto socorro para lesões e doenças emocionais:


1. Assim como nas lesões físicas e doenças, entenda que a cura emocional leva tempo.

Tenha tempo para processar todas as emoções que surgem e verdadeiramente experimente-as. Esteja triste. Esteja bravo. Sinta a perda. Precisamos nos sentar com essas emoções sem nos julgar pela forma como sentimos ou por quanto tempo precisamos para encarar cada uma.

Me apaixonei por alguém há quase um ano, e fiquei frustrada por ainda ter esses sentimentos, continuava em pânico e insegura. Então preferiria olhar, novamente para trás e dizer: "Esse criou um buraco gigante em mim, e não tenho mais nenhum amor por ele". Isso é uma realidade. Depois parei de me julgar por sentir o que sentia por ele por demorar tanto tempo para curar esse desgosto.


2. Quando temos gripe, entendemos que o descanso é essencial para a recuperação.

Com dor ou lesão emocional, também precisamos reconhecer a importância do descanso. Está tudo bem se precisamos ir para a cama às nove horas, simplesmente porque estamos cansados ​​ou desencorajados ou temos esses corpos quebrados e pesados ​​que estamos carregando todo o dia.

Além disso, um descanso pode significar mais do que apenas dormir. Coloquei-me em uma moratória de namoro quando percebi que o estresse do namoro era realmente superior a quaisquer benefícios. Decidi que era um bom momento para me concentrar apenas em nutrir-me e seguir minhas prioridades pessoais. Foi uma decisão difícil, porque eu ainda tenho o desejo de uma conexão profunda com alguém, mas eu escolhi fazer uma pausa para me permitir o tempo de cura.

Não quero acabar escolhendo alguém quando ainda estou tão frágil e sentido e procurando ainda o meu lugar depois da ruptura. Prefiro fazê-lo de um lugar de força. Para mim, esta é outra maneira de descansar. Para outros, esse descanso pode significar estar e viajar com amigos ou familiares ou tirar férias de mídia social para se afastar de tudo.


3. Devemos entender como é a saúde emocional.


Sabemos como se comunicar de forma eficaz com os outros? Praticamos empatia e compaixão e bondade em nossas interações? Pedimos desculpas quando cometemos erros ou ferimos pessoas? Somos honestos? Perguntamos o que precisamos? Estamos vivendo ativamente uma prática de gratidão?

Nenhum de nós é perfeito, mas acho que precisamos ter uma compreensão básica da saúde emocional para nos curar neste ponto. Há aqueles de nós que nunca experimentam a saúde emocional devido a circunstâncias da infância ou traumas precoces. Se nosso objetivo é ser feliz e encontrar a paz, então precisamos saber o que é ter saúde emocional.

Mais importante, precisamos entender como, o que pensamos, dizemos e fazemos, como criamos a felicidade e a paz, também como sabotamos. Curar-nos significa saber o que parece saudável, mas não é!


4. Precisamos entender que a cura geralmente ocorre com a ajuda dos outros.

Se estamos doentes, muitos de nós procuram um médico, utilizam alguma medicação ou então possuem aqueles remédios caseiros. Fato que tomaremos algum tipo de ação para nos ajudar a recuperar um pouco mais rápido para que possamos nos sentir melhor. O sofrimento emocional não é diferente disso: precisamos de suporte. Esse apoio pode vir na forma de livros de auto-ajuda , grupos de apoio, amigos e familiares, banhos longos ou qualquer outro ritual de auto-atendimento que nos faça sentir um pouco melhor rápido.

Quando digo apoio, não quero dizer dependência química ou comportamentos pouco saudáveis ​​que simplesmente mascaram como estamos sentindo e impedem o processo de cura. Quero dizer apoio verdadeiro. Uma longa conversa com um amigo. Uma caminhada na natureza. Uma prática de yoga ou meditação. Tempo gasto em oração ou com nossa forma particular de expressão de fé. Por que muitas vezes esperamos recuperar da luta emocional sozinho, mas não tratamos nossas doenças físicas da mesma forma, não é? Não vamos deixar um caso de gripe ou um osso quebrado durar meses e meses sem tentar nos ajudar a nos sentir melhor? Claro que não faríamos!

Quando cheguei a um ponto em que minha esperança quase desapareceu, sabia que era hora de abordar as emoções que eu realmente não tinha permitido curar. Em vez de continuar me sentindo quebrada ou derrotada desistindo de tudo, decidi entrar para dentro de mim para encontrar minha força e coragem, fui buscar me cercar das pessoas positivas e solidárias que compõem minha tribo.

As taxas de suicídio geralmente aumentam à medida que nos aproximamos da temporada de férias. Ofereço essa lista com a esperança de que ela possa beneficiar aqueles que se encontram nesse ponto, onde a esperança está a cintilar.

Quando chegamos a um ponto em que nos sentimos mais quebrados do que inteiros, espero que possamos nos lembrar de nos permitir a ter um tempo para curar, nos entregar para aquilo que precisamos, para entender como será a cura, para que possamos trabalhar com esse objetivo.

Espero que possamos olhar tanto para o interior como para o exterior para recebermos o apoio que possamos exigir e receber para sobreviver a tudo isso.

por Martína Mädche, sou escritora do blog, sendo que este projeto busca inspirar e transformar as vidas de pessoas. Tenho familiaridade com as conversas internas que temos. Conheço pessoalmente o diálogo interno negativo que e se manifesta a vergonha em tudo: relacionamentos, comunicação, parentalidade, o caminhar da vida. Através de minhas experiências familiares e profissionais, procuro ajudar homens e mulheres a percorrerem o processo de libertar-se de suas lutas internas. Nesse blog encontrarão orientações, diversas práticas e treinamentos que visam dar apoio  em momentos de conflito e crise familiares.

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Como saber se ainda estamos conectados no Ex?

5 maneiras de saber se acabamos de verdade como um ex.



Se decidimos acabar com tudo ou se simplesmente nos largaram ou se ambos chegaram a conclusão de que não dava mais nenhuma ruptura é fácil, não importa como foi ambos sofrem. 

O fato de tomarmos a iniciativa para terminar com o nosso parceiro, também é uma decisão difícil, pois muitas vezes lutamos para chegarmos a essa conclusão. Nunca é fácil decidir que precismos e que a é hora de sair e seguir em frente. Podemos ainda ter sentimentos por essa pessoa, mas algo dentro nós, fez com que tomássemos uma decisão para acabar com isso.

O tempo passa, o processo de cura ocorre, pensamos que estamos prontos para seguir em frente e encarar um amor novamente. Encontramos alguém novo ou alguém atravessa nosso caminho e somos atraídos por eles por algum motivo misterioso ou específico. Nós gostamos dessa nova pessoa e agora queremos mais.

Queremos passar mais tempo juntos, pois ela nos interessa tão profunda e intensamente.

Esta é uma nova relação com o antigo e com o novo.

Muitas vezes, acabamos comparando novas relações com as anteriores, sem mesmo saber disso.

Estive com o homem dos meus sonhos - ele parecia tudo que eu poderia desejar. Cada momento que estava com ele senti borboletas. Tivemos algumas experiências físicas e emocionais incríveis juntos.

Estive em alguns relacionamentos, mas este particular fez com que me sentisse "única". Nos meus relacionamentos, nunca tinha me sentido assim antes.

Ele terminou comigo por suas próprias razões. Não houve animosidade de ambos os lados e foi uma separação amigável.

Depois do que me parecia um tempo de cura suficiente, senti que estava pronta para voltar e tentar mais uma vez. Não demorou muito e encontrei alguém novo.

Ele é extrovertido, bonito, divertido é ótimo para conversar e estar por perto e tem ainda essa peculiaridade me sinto atraída por ele. No entanto, quando começamos nosso relacionamento, comecei a pensar mais e mais sobre o meu ex e comecei a compará-los. Eu estava fazendo listas "pro e contra" na minha cabeça, comparando-o com o meu ex.

Isso me levou a fazer a pergunta: "Como sabemos realmente se estamos desconectados dos exes?"

Eu trouxe cinco coisas para nos ajudar a descobrir.

1. Nós não comparamos nossos novos companheiros com a nossa antiga relação.

Não há uma comparação seja fisicamente, emocionalmente, espiritualmente ou através de qualquer outra medida de atração. Nós reconhecemos que cada um de nossos parceiros é separado e único. Agradecemos mais a individualidade de nossa nova conexão do que a nossa antiga. Estamos satisfeitos com a nossa ligação com o novo parceiro e não lembramos dos velhos tempos com o nosso ex. Estamos mais entusiasmados com as possibilidades da nova conexão do lembrar do antigo parceiro.

Eu estava abraçando e aguardo com expectativa as novas experiências com o meu novo parceiro.

2. Nos sentimos confortáveis ​​fazendo as mesmas coisas com o nosso novo parceiro mesmo que sejam rotinas que tínhamos com nosso antigo parceiro.

Haviam coisas que para mim eram sagradas no meu antigo relacionamento. Uma delas era tomar café juntos... muitas vezes roubei um pedaço de pão ou de panqueca que ele estava se deliciando. Eram momentos em que colocávamos o papo em dia e que exigia uma intimidade impar. Tivemos muitas memoráveis ​​conexões sagradas profundas durante esses momentos. Achei que nunca mais faria isso com alguém. 

Se sentimos vontade de fazer essas mesmas coisas com nosso novo parceiro, nós seguimos e nos liberamos de nossa conexão anterior com o nosso ex. Estamos dispostos a incluí-los em mais aspectos de nossas vidas e as experiências que desfrutamos. Se eu estou namorando com alguém e eu pego algo que essa pessoa esta comendo, isso significa que estou com ela! 

3. Não desejamos secretamente que uma experiência que tivemos com o nosso parceiro tenha acontecido com nosso antigo parceiro.

Muitos relacionamentos deixam certas coisas na mesa ou por fazer. Namorei uma vez um cara e tivemos uma lista especial de todas as coisas que queríamos fazer juntos. Terminamos antes de terminar a lista, no entanto, cogitei em repetir e terminar a lista com meu novo relacionamento. Aqui devo confessar que, enquanto curtia as atividades com meu novo parceiro, uma pequena parte de mim deseja que fizéssemos algumas atividades da lista que tinha com o meu ex.

4. Falamos de forma diferente com novo parceiro.

Eu notei que a maioria dos relacionamentos em que estive tínhamos uma maneira própria e única de falar um com o outro. Tivemos apelidos, falamos em um certo tom e falamos de certa forma um com o outro. Se mudamos de pessoa, criamos uma nova maneira de comunicação, novos apelidos e nos sentimos confortáveis ​​conversando com nosso novo parceiro de maneira diferente. Passamo, portanto a ter novos jeitos de comunicação e criamos novas formas de falar, mensagens de texto e comunicações banais mas únicas.

5. As conversas com nossos exes são limitadas, curtas ou inexistentes.

Se nos mantendo em comunicação com nossos ex'es e permanecemos amigos, é fácil voltar a confundir as coisas. No entanto, se ainda houver necessidade de nos comunicarmos com o nosso ex, é necessário que haja uma finalidade específica. Quando mandamos mensagens significativas com a esperança de iniciar conversas geralmente significa que ainda estamos esperando algo do relacionamento antigo.

Comunicação com nossos exes sem propósito específico também pode desencadear uma bandeira vermelha para o novo parceiro em nossa vida. Se sentimos a necessidade de nos comunicar constantemente com o nosso ex, ainda estamos segurando e usando o tempo que devemos usar para comunicar com o novo parceiro. Eu raramente me comunico com o meu ex agora, e mesmo quando o faço, é apenas para um propósito específico e nunca teve como objetivo conduzir a uma conversa séria ou esticada.

Claro, existem muitas outras maneiras de descobrir se ainda não estamos completamente desconectados com os exes, mas esses cinco pontos são um bom começo para verificar com você mesmo. 

Nós não precisamos sempre de uma congruência perfeita para avançar, mas quanto mais nos distanciar-nos de nossos exes e maior as experiências novas que criamos com nossos novos parceiros, mais fácil e rápido será estar completamente emocionalmente disponível para o nosso novo Parceiros.

por Martína Mädche, sou escritora do blog, sendo que este projeto busca inspirar e transformar as vidas de pessoas. Tenho familiaridade com as conversas internas que temos. Conheço pessoalmente o diálogo interno negativo que e se manifesta a vergonha em tudo: relacionamentos, comunicação, parentalidade, o caminhar da vida. Através de minhas experiências familiares e profissionais, procuro ajudar homens e mulheres a percorrerem o processo de libertar-se de suas lutas internas. Nesse blog encontrarão orientações, diversas práticas e treinamentos que visam dar apoio  em momentos de conflito e crise familiares. 

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terça-feira, 4 de julho de 2017

Uma opinião polêmica: Pelo bem de seus filhos, divorcie-se!

Viver em um casamento infeliz traz mais danos aos seus filhos do que você imagina e percebe... sou um exemplo vivo...

___
Não me lembro de muitos momentos em que meus pais foram felizes.

Por obvio que existem lembranças de poucos momentos em que estavam “mais felizes”. Algumas vezes eles riam e brincavam um com o outro, e havia momentos em que eles eram nitidamente afetuosos um como o outro. Havia alguns períodos de calmaria entre eles, sem grandes brigas, humilhações ou discussões que caracterizavam minha infância e depois adolescência.

Porém, o que percebi é que os momentos de calmaria ficaram cada vez mais escassos e distantes.

Quando era criança, as discussões e brigas ocorriam principalmente por detrás das portas. Lembro-me claramente de muitos momentos em que meus pais gritavam cruelmente um para o outro e eu tinha apenas, 7 anos. Na época disse à minha irmã que devíamos intervir e impedir que eles brigassem. De mãos dadas, minha irmã e eu fomos para a cozinha, onde meus pais estavam discutindo.
"Por favor, parem de gritar", dissemos em uníssono perfeito, e senti meus olhos se encherem de lágrimas.

Meu pai congelou, e vi um breve olhar de vergonha em seus olhos, seguido de um silêncio constrangedor. Então nos mandaram ir dormir, e ficou tudo em silêncio. Fiquei bastante satisfeita comigo mesmo por ter enfrentado meu medo.

Infelizmente, não durou muito tempo. A ansiedade tomava conta do meu peito toda vez que as brigas começavam e eu os ouvia discutir atrás de portas fechadas, sentia a tensão crepitante no rescaldo de suas batalhas. Lembro-me de tentar assistir os desenhos animados nas manhãs de sábados na sala enquanto eles discutiam no fundo, tentando fingir que não estávamos lá. Passei a desejar por "períodos de calmaria", quando meus pais pareciam se entender a casa era pacífica.

Mas as brigas eram cada vez mais frequentes. Durante um briga particularmente dramática, meus pais começaram a gritar um ao outro na frente de parentes e amigos depois de um almoço em família. Estava sentada no banco do passageiro, minha irmã no banco de trás, silenciosamente mortificada enquanto nossos pais gritavam em plena visão os parentes. Logo após o incidente, cheguei da escola e encontrei minha mãe sentada à beira da cama com lágrimas.

"O que foi?" Perguntei tremendo.

"Seu pai e eu ... vamos nos separar", disse ela calmamente.

Depois de anos ainda me lembro do meu coração mergulhar nas profundezas com essas palavras, o sentimento de pavor e pânico tomaram conta de mim.  Na época, a palavra "divórcio" parecia tão horrível e definitiva. Não sabia o que dizer, e simplesmente fiquei ali impotente.  Finalmente deixei o quarto, esperando que não fosse verdade. Descobri que não era, e outro período de calma logo se seguiu.

As brigas frequentes voltaram ficando cada vez pior, e logo me encontrei silenciosamente desejando que eles se separassem de verdade, algo que a princípio me horrorizava. Mas depois te der desejado, tornou-se uma espécie de fantasia retorcida enquanto imaginava uma casa livre de tensão e brigas, sem ter que viver em um ambiente de tensão.

Comecei a imaginar como seria ter duas famílias, uma com minha mãe, a outra com meu pai. Dois Natais, duas Páscoas, dois aniversários.... E o mais importante, meus pais seriam felizes novamente, olhando para um novo parceiro com amor em vez de raiva e ressentimento.

Porém os anos foram passando e as brigas foram aumentando e vivíamos com a promessa de que um dia tudo ficaria bem... mas esse dia nunca veio. Comecei a invejar meus amigos cujos pais se divorciaram. Amigos que viveram com pais que estavam muito mais felizes do que quando estavam juntos. 

Algumas vezes suspeitava que eles permaneciam juntos por causa de mim e da minha irmã, o que no fundo me horrorizava. Como não podiam ver o dano que eles estavam nos causando? Quão infelizes sua miséria mútua atormentava a suas filhas? E eu aprendi anos depois que este era realmente o caso ... eles estavam ficando juntos por nossa causa.

Fiquei aliviado quando sai de casa para estudar em outra cidade pelo menos teríamos que viver os momentos tensos só nos fim de semanas. Comecei a evitar cada vez mais visitar o lar, sentindo-me terrível por estar abandonando meus pais. Temia até falar no telefone com eles, pois cada um deles só reclamaria inevitavelmente sobre o outro, e eu sentia-me sendo arrastada mais uma vez no seu redemoinho de miséria.

Como adulta procurei terapia, para compreender todo aquele sofrimento. Foi só então que aprendi a extensão do dano que seu casamento tumultuado causou no meu cérebro jovem e o efeito duradouro que moldou minha identidade adulta. Depois de anos aprendi a perdoá-los e a abandonar o trauma de crescer do meu jeito.

Sempre que ouço alguém que me diz permanecer em um casamento ruim "por causa das crianças", meu coração dói por elas. Para aqueles que estão lá, em um casamento ou relacionamento ruim,  apenas para ficar juntos por causa das "crianças", eu imploro, pelo amor aos seus filhos, tenha coragem de dar um jeito nessa bagunça e se for o causo se divorciar.

As crianças são mais inteligentes e mais intuitivas do que a maioria dos adultos percebem, e elas entendem o que está havendo. Suas vidas miseráveis é compartilhada e causará mais dano do que você pode imaginar. Eles repetirão os mesmos padrões que observam, ficando em relacionamentos ruins ou casamentos falidos, porque é isso que eles observaram quando cresceram.

A melhor e mais desinteressada coisa que você pode fazer pelos seus filhos é mostrar-lhes a vida que você gostaria que eles batalhassem o relacionamento que você gostaria que eles tivessem. Acredite, ao ficar em um relacionamento infeliz, você está fazendo mais mal do que bem.

Graças a meses de terapia e introspecção, reconheci os padrões destrutivos que peguei dos meus pais e faço o que posso para reverter. A idéia de casamento costumava me aterrorizar, até encontrar um homem incrível com quem queria compartilhar minha vida, e eu decidi que o ciclo de relações miseráveis ​​acabaria comigo. Usei meu conhecimento para fazer meu próprio casamento funcionar, lamentavelmente meu casamento foi um fracasso também, mas assim que percebi que meus filhos viveriam no mesmo quadro que eu propus o divórcio. Inicialmente, entrei em pânico, mas hoje sei que fiz a escolha certa.


Sei que me fiz uma promessa quando era criança ainda que se um dia eu tivesse filhos e se eu e meu marido um dia deixássemos de nos amar, se nos tornássemos infelizes um com o outro, se não houvesse mais respeito, carinho ou amor, se nos movêssemos em direções diferentes, seja lá o que for, por causa de nossos filhos, eu me divorciaria, por mais dolorido que seja eu ainda acredito que, é o melhor para todos os envolvidos - especialmente as crianças.

por Martína Mädche, sou escritora do blog, sendo que este projeto busca inspirar e transformar as vidas de pessoas. Tenho familiaridade com as conversas internas que temos. Conheço pessoalmente o diálogo interno negativo que e se manifesta a vergonha em tudo: relacionamentos, comunicação, parentalidade, o caminhar da vida. Através de minhas experiências familiares e profissionais, procuro ajudar homens e mulheres a percorrerem o processo de libertar-se de suas lutas internas. Nesse blog encontrarão orientações, diversas práticas e treinamentos que visam dar apoio  em momentos de conflito e crise familiares. 

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